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Mulheres no sertanejo: as eternas meninas de Ubá

  • Gustavo Fonseca
  • 30 de jun. de 2017
  • 3 min de leitura

Há 50 anos construindo uma carreira artística completa, passando pela Televisão e, mais recentemente, Internet, as irmãs Celia e Celma estão lançando um novo CD, 'Canto com C': 'um resumo das andanças por um Brasil riquíssimo em cultura popular'.


As irmãs Celia e Celma valorizam a cultura caipira e o sertanejo raiz. Foto: Arquivo Pessoal de Celia e Celma

O sertanejo é um dos ritmos musicais mais tocados nas rádios brasileiras. Atualmente, são comuns as letras de ostentação à balada, além das já famosas ‘sofrências’, que abordam essencialmente o tema dor de cotovelo, uma mistura de sofrimento e carência pelo término de um relacionamento.


Neste cenário, é notável a ascensão das mulheres no gênero. Não pense mais na dupla de rapazes no palco com dançarinas em segundo plano. Elas estão tomando a dianteira e conquistando seu espaço.


Se o segmento era dominado por homens, o sertanejo presenciou em 2016 uma escalada feminina, liderada por Maiara e Maraísa, Marília Mendonça e Simone e Simaria, entre outras. Com canções que falam sobre o universo das mulheres, e mandam suas provocações aos homens, elas consolidaram o seu sucesso e ganharam o público que curte este estilo.


Mas, muito antes de hits como ‘Sentimento Louco', Infiel’ ou ‘50 Reais’ fazerem sucesso nas paradas musicais, aqui mesmo, na região da Zona da Mata mineira, uma dupla de meninas da cidade de Ubá já começava a trilhar os caminhos da vida artística e divulgar o sertanejo em festivais pelo Brasil.


Vamos conhecer as histórias das irmãs Celia e Celma, que já preparam a divulgação do seu trabalho mais recente, o CD 'Canto com C' (Gênesis, Arlequim/2017), “um resumo de andanças por um Brasil riquíssimo em cultura popular, pouco conhecido pela maioria de seus filhos”, de acordo com as mineiras, que ressaltam a "assinatura" de Ziraldo na ilustração da capa do novo trabalho.


Novo CD 'Canto com C', lançado em 2017, tem a capa com traços do desenhista Ziraldo Foto: Reprodução da Internet


'Carreira solo para quem nasceu junto? Não, a ideia não passa por estas cabeças iguais...'


Incentivadas por seu pai, as irmãs iniciaram sua jornada com cinco anos de idade, atuando em programas de auditório, em novelas e teatro, passando até pelo Circo, outro palco que "fascinava”, confidenciam.


Celia e Celma quando crianças, no centro de Ubá /MG 'Carreira solo para quem nasceu junto? Não, a ideia não passa por estas cabeças iguais...' Foto: Arquivo Pessoal de Celia e Celma


Após integrarem o grupo instrumental 'Conjunto Garotas', foram para o Rio de Janeiro, conquistando a TV e a cena de festivais por todo o país. Também buscaram especialização na área musical e cultural. “No Instituto Villa Lobos, começamos a voltar nossa atenção para as raízes que formaram nossa identidade, com trabalhos dedicados à música regional e caipira, à culinária típica e ao estudo do folclore”, afirmam as cantoras, relembrando os livros editados e os mais de 15 CDs lançados até agora.


Celia e Celma na internet: 'adoramos desafios e estamos dispostas a encará-los'


Além do novo CD, Celia e Celma não deixam de acompanhar as novidades que aproximam cada vez mais o público de seus artistas preferidos. No universo digital, as irmãs mantêm uma página no facebook e um canal no Youtube. “Pretendemos continuar abastecendo os episódios, sempre com uma pitada de humor, com conteúdos ligados à nossa história, cheia de aventuras e de encontros marcantes”, salientam as irmãs, mostrando estarem abertas às novas plataformas. “Adoramos desafios e estamos dispostas a encará-los”, provocam.


Clique e veja os vídeos do Canal Celia e Celma no YouTube:



‘A música sertaneja da atualidade deveria receber outra denominação’


Segundo a dupla, a concepção do termo sertanejo está mudando. Celia e Celma valorizam os sentimentos ligados às raízes do povo brasileiro, quando definem o ritmo e as letras da música sertaneja ou caipira. “A música sertaneja da atualidade deveria receber outra denominação, já que sua referência não é mais aquela que lhe deu origem”, advertem.


Entretanto, quando se trata de mulheres subindo no palco, as sertanejas valorizam o destaque das cantoras no meio artístico. "As mulheres estão conquistando cada vez mais espaços e isso é muito positivo, principalmente quando empunham com maestria uma viola caipira", ressaltam.


A Dupla em apresentação no Festival de Viola de Piacatuba/MG. 'Valorização da cultura sertaneja' Foto: Arquivo Pessoal de Celia e Celma

As irmãs ainda utilizam o nosso site para fazer um convite especial ao público:


"Aproveitando este espaço, gostaríamos de convidar a todos a nos seguirem também pelas redes sociais, é só procurar por Celia e Celma, combinado? Abraços duplos a vocês!"



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