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Em semana marcada pela luta contra a LGBTfobia, evento discute o tema em Juiz de Fora

  • Carolina Rossi
  • 23 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura

Dia de enfrentamento foi realizado no calçadão da rua Halfeld, centro de Juiz de Fora. Foto: Carolina Rossi


O Dia de Enfrentamento à LGBTfobia, realizado na última quinta-feira, 18, no calçadão da rua Halfeld, trouxe debates sobre o tema e contou com uma programação especial, com atividades artísticas e culturais, rodas de conversa e música. O evento foi promovido pelo Centro de Referência em Direitos Humanos (CRDH), Flores Raras (Coletivo Feminista e Grupo de Pesquisa Educação, Comunicação e Feminismos - FACED-UFJF), Vozes da Rua, Candaces, Maria Maria, Visitrans e OAB.


Foram abordadas cinco temáticas em diferentes rodas de conversa. Causando assim, reflexão e diálogo com a população que prestigiou a ação. Foram elas: Transexualidades e Travestilidades no enfrentamento à LGBTfobia; Raça e gênero como categorias potentes de enfrentamento à LGBTfobia; Mídias e enfrentamento à LBGTfobia; Lesbianidades visíveis e enfrentamento à LGBTfobia; Juventudes, educação e o enfrentamento à LGBTfobia.


Palestrante na roda que abordou o tema Tranxesualidades e Travestilidades no enfrentamento à LGBTfobia, Bruna Leonardo, militante transexual, trouxe relatos sobre a sua vivência de preconceitos na sociedade e defendeu a liberdade de todos de conviver em uma sociedade igualitária: “A gente não pode pegar uma pessoa e varrer para debaixo do tapete. Tudo que é diferente na nossa sociedade é considerado motivo de vergonha, as pessoas tendem a esconder, então temos que parar com isso, com essa hipocrisia.”


Mobilização internacional contra a violência


O dia 17 de maio foi instituído, em 1990, como o Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia. A data foi definida porque naquele dia a homossexualidade foi excluída da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em todo o mundo, o dia é marcado por atividades de protesto, de denúncias das violações de direitos da população LGBT e de exigência de políticas públicas no combate e enfrentamento à LGBTfobia.


Os números da violência contra a população LGBT no Brasil são expressivos. O Grupo Gay da Bahia realiza anualmente um relatório de assassinatos, que apontaram 340 mortes por “LGBTfobia” em 2016. São 11 mortes a mais do que no ano anterior. Um assassinato a cada 25 horas.


'Tire seu preconceito do caminho'


Daniela Auad, líder do Flores Raras e conselheira estadual da mulher de Minas Gerais foi uma das organizadoras do evento e falou, enquanto mulher, lésbica, sobre a luta por uma sociedade mais democrática: “Somos mulheres, somos lésbicas, competentes, estamos no mercado de trabalho, estamos nas ruas, temos as nossas famílias. Então tire seu preconceito do caminho, que nós queremos passar, com o nosso amor, os nossos corpos, a nossa liberdade.”


Confira outras informações no vídeo:







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