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Mês de Combate à LGBTTIfobia é realizado na Faculdade de Educação da UFJF

  • Geisiana Almeida
  • 15 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura

O grupo de estudos e pesquisas em Gênero, Sexualidade, Educação e Diversidade (Gesed) da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está realizando, este mês, o Mês de Combate à LGBTTIfobia - preconceitos, atitudes discriminatórias, violências e exclusões dirigidas a/sofridas por pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais. O evento se constitui de atividades todas as quartas-feiras de maio, às 19h, na Faculdade de Educação. Dia 17 de maio é o Dia Internacional de Combate à LGBTTIfobia, por isso a escolha deste mês para a realização dos encontros.

Esse já é o terceiro ano em que as atividades são realizadas. O professor da Faculdade de Educação e coordenador do Gesed, Roney Polato, explica que, anteriormente, o evento teve outros formatos, mas algumas atividades são conservadas, como rodas de conversa, exibição e debates sobre filmes, mesas redondas. Além disso, nesta edição, há a participação de professores de outras instituições.


A estudante de fisioterapia Taynara Winter, que faz um curso do Ministério da Saúde sobre atendimento ao público, percebeu uma relação entre os temas discutidos no evento e o que ela estuda, despertando seu interesse em participar. “Para mim é muito importante, porque é um assunto que, apesar de ser comum para nós, ainda é pouco falado. Eu acho importante criar mais eventos, mais oportunidades de falar sobre isso”, reforça.


Sobre o papel da educação nas questões relacionadas à LGBTTIfobia, Roney aponta que a escola é percebida, em si, como um espaço onde esses preconceitos, discriminações e violências acontecem. “Há a necessidade de problematizar isso, em função do que interfere na educação escolar, e na própria escola. E pensamos na sociedade como um todo, como podemos transformar o modo de as pessoas pensarem, lidarem, agirem nas questões de gênero e sexualidade.”


Roney Polato recebe participantes de Cine Debate sobre o documentário “De gravata e unha vermelha”, na segunda semana de atividades (Foto: Geisiana Almeida)

O professor ainda revela os resultados do Mês de Combate à LGBTTIfobia, nas “notícias de pessoas que saem muito sensibilizadas, e depois continuam esse debate em outros lugares: professores e professoras que vêm para cá, ouvem os debates e levam isso para as escolas; estudantes de graduação que levam isso para as disciplinas, para a sua própria formação. Então, nós sabemos que há algumas reverberações, alguns impactos.”

Outro destaque para quem passa perto da sala de demonstração da faculdade é a exposição “O Nosso Afeto te Afeta?”, da fotógrafa e ex-aluna do curso de Pedagogia Bárbara Mendonça. Como ela explica, as fotos são parte de um projeto que já tem um ano e “visa a fotografar apenas casais homossexuais, para poder dar mais visibilidade a eles, já que no dia a dia são invisibilizados, sofrem ataques, preconceitos”. As fotos estarão expostas durante todo o mês de maio.




Quer saber mais sobre o Mês de Combate à LGBTTIfobia? Acesse a página do Gesed no Facebook.




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